ANTONIO CARNIATO FILHO
Poesia

ESCOLA ESTADUAL
Por: ANTONIO CARNIATO FILHO

ESCOLA ESTADUAL “NELSON FERNANDES”
Com gratidão e carinho por ensinar
Perene o Verdadeiro.
Centro histórico -- “Cidade Poema”.
Frente a Praça Zequinha de Abreu,
majestosa, a desafiar as horas difíceis,
lapidando intelectos, desdobrando tempo.
à compreensão e a dureza de pensamentos.
Os tempos passam, a liberdade permanece
no conceito harmônico da pureza,
soltando dos grilhões grãos preciosos
de sabedoria, amor e consciência.
Céu azul, debulhando a brisa da colina,
trescalando o perfume suave da
existência meiga e acolhedora.
que enobrece as fendas que abriste
para o ego, a cidadania e o progresso.
Na sombra benfazeja e histórica
do Santuário de Santa Rita de Cássia.,
aproxima-te como um Templo a Deus,
uma promessa sublime de voos,
rasgando os ares, inserindo conhecimentos,
usos e costumes de uma nação soberba.
Reconheço-te, desde plantada a pedra angular;
teu porte, tuas salas, teus corredores e escadarias.
Convívio de vidas humanas, almas dessa vida,
pais, mestres, irmãos e alunos, juntos felizes,
a festejar a alegria de amar, ser e saber.
Vencidos os reveses, tua honra intocável.
Manancial fecundo do Professor paulista,
presentes nas salas de aula do Estado,
nas mais longiguas regiões;
Quem te lembra – as lindas normalistas,
vestindo azul e branco, com sorriso franco,
despertando elogios – embalando corações.
O teu registro de sangue, tuas glórias;
Escola Estadual. “Nelson Fernandes”
teus mestres competentes e, maturados,
eméritos e gloriosos profissionais do ensino.
Souberam escrever em letras de ouro a história,
marcando na seda do dia a dia ao amanhã,
edificando o sublime e o verdadeiro,
à conquistar corações jovens!
“Ah! Aquele “primeiro” olhar de amor que és
Cumplice !”.
Aproximo-me e vejo-te novamente;
vestes gala, e ostenta a luz do saber.
De tantos caminhos, escolheste o caminho certo,
livras-te dos obstáculos e na planície,
ensinaste perene o verdadeiro.
Basta a tua coragem -- o teu sangue,
ter ensinado que vida é olhar
para o alto, para o saber:
Nunca para a tua própria sombra!
ANTONIO CARNIATO FILHO
Cadeira n.03
Academia Santarritense de Letras