DIA: 16/05/14
HORÁRIO: 7H - 11H E 13H - 17H
PARTICIPE!
SUA PRESENÇA É IMPRESCINDÍVEL!
Especialistas orientam pais a participar da rotina de filhos em idade escolar
http://www.educacao.sp.gov.br/noticias/especialistas-orientam-sobre-a-importancia-da-participacao-familiar-na-vida-de-filhos-em-idade-escolar
Qual é a disciplina que seu filho encontra mais dificuldade? Quando foi a última vez que o ajudou a fazer a tarefa de casa? Os especialistas da Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) da Secretaria da Educação elaboraram dicas para auxiliar os pais a participarem do processo de aprendizado dos alunos.
Estabelecer horários e um espaço para estudar longe de distrações, como TV e computador, colocar metas alcançáveis e incentivar as crianças a refazer os exercícios quando não der certo da primeira vez, estão entre as sugestões da coordenadoria.
- Pais, conheçam as dicas elaboradas pela CGEB:
- Pais, conheçam as dicas elaboradas pela CGEB:
Dica 1: O melhor horário para fazer a lição é diferente para cada criança. Estabeleça um
período fixo para as tarefas e respeite o tempo de descanso e os intervalos das refeições
Dica 2: Em uma casa, é difícil estabelecer a lei do silêncio. De qualquer forma, na hora da
lição, reserve um espaço com pouca movimentação e sem interferências de TV, rádio ou
música
Dica 3: Na sala de aula, cada aluno tem direito a uma carteira. Em casa, não deve ser
diferente. Separe para seu filho um lugar para os estudos
Dica 4: A tecnologia é parceira da educação, mas o livro ainda é o principal material
didático do seu filho. Por isso, deixe o computador e o tablet para depois das tarefas
Dica 5: Toda ajuda é sempre bem-vinda, mas alguns pais acabam fazendo o trabalho dos
filhos, quando o ideal é fazer junto com eles. Incentive-os a conquistar autonomia
Dica 6: Não saber responder às dúvidas de seus filhos não é o fim do mundo. Para não
correr o risco de cometer erros, o melhor é encaminhá-las ao educador
Dica 7: O processo de aprendizagem varia de criança para criança. De nada adianta
estabelecer metas inatingíveis. Reconheça os limites de seu filho e o encoraje a melhorar
Dica 8: Mantenha um canal de comunicação efetivo com a escola de seu filho, buscando
informar-se com o professor sobre as tarefas de casa
Dica 9: Troque ideias com seu filho, fazendo perguntas para ajudá-lo. Nunca apague os
erros e dê a resposta certa. Lembre-se que a correção é papel do professor
Dica 10: Incentive a criança a sempre tentar de novo, a ler com atenção e refazer os
exercícios. Faz parte do processo de aprendizagem as várias tentativas.
Eloi Zanetti
Em uma reunião de Pais, numa
Escola da Periferia, a Diretora ressaltava o apoio que os pais devem dar aos
filhos. Pedia-Ihes, também, que se fizessem presentes o máximo de tempo
possível.
Ela entendia que, embora a
maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um
tempinho para se dedicar a entender as crianças.
Mas a diretora ficou muito
surpresa quando um pai se levantou a explicou, com seu jeito humilde, que ele
não tinha tempo de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana.
Quando ele saía para
trabalhar, era muito cedo e o filho ainda estava dormindo. Quando ele voltava
do serviço era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
Explicou, ainda, que tinha
de trabalhar assim para prover o sustento da família. Mas ele contou, também,
que isso o deixava angustiado por não ter tempo para o filho a que tentava se
redimir indo beijá?lo todas as noites quando chegava em casa.
E, para que o filho soubesse
da sua presença, ele dava um nó na ponta do lençol que o cobria.
Isso acontecia,
religiosamente, todas as noites quando ia beijá-lo. Quando o filho acordava e
via o nó, sabia, através dele, que o pai tinha estado ali e o havia beijado. O
nó era o meio de comunicação entre eles.
A diretora ficou emocionada
com aquela história singela e emocionante.
E ficou surpresa quando
constatou que o filho desse pai era um dos melhores alunos da escola.
O fato nos faz refletir
sobre as muitas maneiras de um pai ou uma mãe se fazerem presentes, de se
comunicarem com o filho.
Aquele pai encontrou a sua,
simples, mas eficiente. E o mais Importante é que o filho percebia, através do
nó afetivo, o que o pai estava lhe dizendo.
Por vezes, nos importamos
tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a
comunicação através do sentimento. Simples gestos como um beijo a um nó na
ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais que presentes ou
desculpas vazias.
É válido que nos preocupemos
com nossos filhos, mas é importante que eles saibam, que eles sintam isso. Para
que haja a comunicação, é preciso que os filhos "ouçam" a linguagem
do nosso coração, pois em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais
alto que as palavras.
É por essa razão que um
beijo, revestido do mais puro afeto, cura a dor de cabeça, o arranhão no
joelho, o ciúme do bebê que roubou o colo, o medo do escuro. A criança pode não
entender o significado de muitas palavras, mas sabe registrar um gesto de amor.
Mesmo que esse gesto seja apenas um nó. Um nó cheio de afeto e carinho.
Faça isto você também! Seu
Filho nunca esquecerá o tempo que “perdestes” com ele.
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