segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

História de sucesso: jovem passa em 5 vestibulares dos mais concorridos



História de sucesso: jovem passa em 5 vestibulares dos mais concorridos

Atílio decidiu cursar matemática na FGV. Só na Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas, ele soma cinco ouros. estudante paulista teve um desempenho impressionante em vestibulares dificílimos na área de exatas.

Uma conquista multiplicada por 40. É a quantidade de medalhas de um campeão.
“Prata em 2015, ouro em 2016, e tem mais uma de ouro que eu ganhei ano passado, que eu vou receber este ano”. 

O saldo dessa conta é pra lá de positivo. Só na Olimpíada Brasileira de Matemática das escolas públicas, o Atílio soma cinco ouros. O incentivo veio do pai, que é professor de matemática. A história do seu Antônio inspirou o filho, de 18 anos.

“Fiz faculdade à noite e trabalhando de pedreiro durante o dia. Então, no começo, era puxado. Chegava da faculdade meia-noite, 1h. Às 7h tinha que começar na construção civil”, conta Antônio Pellegrino.

O estudante, de Santa Rita do Passa Quatro, no interior de São Paulo, calculou direitinho os passos para realizar um sonho. Para isso, teve que dobrar a dedicação.

“Eu estudava aqui na escola das 7h ao meio-dia, cinco horas por dia e, à tarde, eu estudava em casa, no mínimo duas horas por tarde”, conta Atílio.

Tanto esforço deu resultado. Atílio prestou cinco dos vestibulares mais concorridos do país: fez provas para entrar na USP, Unesp, Unicamp, Universidade Federal de São Carlos e ainda Fundação Getúlio Vargas, no Rio. Passou em todas. Isso porque nem fez cursinho.
Enquanto muitos candidatos sofrem para conseguir uma vaga numa dessas universidades, o Atílio teve o privilégio de poder escolher onde vai estudar.

Esse “problema” foi fácil de resolver. Atílio decidiu cursar matemática na FGV.

“Se eu tivesse escolhido uma outra universidade, eu iria sair da minha cidade, não teria garantida a moradia nem a bolsa. E lá no Rio de Janeiro eu tenho garantido a moradia e a bolsa”.

Na escola pública onde estudou, o reconhecimento de quem ajudou Atílio a descobrir a fórmula do sucesso.

“Tem foco, perseverança, eu acho que muitas palavras definem esse menino. Ele é um menino de ouro mesmo”, diz a vice-diretora Maria Ângela Fantinato.

Nenhum comentário:

Postar um comentário